PLANEJAMENTO ANUAL DA DISCIPLINA DE FÍSICA
PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO -
ANO LETIVO DE 2019
Introdução
O planejamento escolar é uma tarefa
docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos da sua
organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão
e adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é um meio para se
programar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente
ligado à avaliação.
O planejamento faz parte da história da humanidade porque
mulheres e homens sempre quiseram transformar suas idéias em realidade e isso
sempre exigiu planejamento. Todos os dias enfrentaram inúmeras situações que
demandam algum tipo de planejamento. Até mesmo um simples passeio envolve
planejar: quanto dinheiro pretende gastar, qual o tempo que disponho, como
chegarei ao lugar escolhido, levarei que tipo de lanche, quem convidarei para
ir junto e outras questões mais.
Como nossas ações diárias vão se transformando em fatos
rotineiros, nem nos damos conta dos diferentes planejamentos que estão
embutidos nelas. Diferentemente, para realizar as atividades que fogem do
dia-a-dia, precisamos pensar e estabelecer uma forma para chegar ao que
desejamos. É impossível considerar todos os tipos e níveis de planejamento que
são necessários às ações que realizamos. Por tudo isso, o planejamento sempre
foi um instrumento importante, em qualquer setor da vida em sociedade: no
governo, na empresa, no comércio, em casa, na igreja, na escola, em qualquer
outro lugar.
Com o planejamento podemos definir o que queremos a curto, médio
ou longo prazo. Isto significa, que tanto podemos traçar planos para a noite de
hoje como para a compra de uma casa, no futuro. Além disso, o planejamento nos
leva a prever situações, organizar atividades, dividir tarefas para facilitar o
trabalho e até avaliar o que já foi feito.
Homens e mulheres fizeram planos desde que se descobriram com
capacidade de pensar antes de agir. A arqueologia nos mostra desenhos indicando
como seriam feitas construções que exigiam tarefas complicadas ou a presença de
muita gente na sua execução. Com o crescimento do comércio, no início do
capitalismo, as administrações das riquezas exigiram novas formas de conduta. O
aumento da concorrência entre os comerciantes tornou necessário o saber prever,
antecipar situações, projetar novos negócios. Com a industrialização cresceu a
produtividade. Tornaram necessárias as previsões das matérias primas, as
funções dos operários, os salários, o comportamento dos mercados.
A organização racional das empresas chegou à análise das
relações entre os trabalhadores. Mais uma vez, o planejamento entrou em cena. Com a
industrialização surgiu, também, o planejamento das vendas. No começo do século
XX, o planejamento atingiu todos os setores da sociedade causando grande
impacto. Como vimos, o planejamento é
uma arte que se desenvolveu para melhorar a capacidade de intervenção das
pessoas na sua realidade. Na educação não é diferente. Nela o planejamento
busca a intervenção mais eficiente do (a) professor (a), organizando melhor os
recursos disponíveis: o tempo do (a) professor (a) e dos alunos, o espaço
físico, os materiais pedagógicos disponíveis, a experiência dos alunos etc.
Com isso, os conteúdos são planejados
para estimulação do potencial de cada indivíduo como um ser capaz de construir
seus próprios conhecimentos. Uma vez que, o papel do educador diante dessas
perspectivas é atuar como mediador proporcionando que o educando busque respostas
nos seus conhecimentos anteriores aprendidos. E se questione: o que é que eu
sei sobre isso? E o que eu faço com meus conhecimentos?
Então a ação do Professor de Física
se deve voltar para identificar os conceitos prévios dos alunos; propor
conflitos cognitivos, isto é, questionamentos; introduzir novas idéias capazes
de esclarecer e, se possível, resolver o conflito cognitivo; proporcionando
oportunidades de aplicar novas idéias em situações diferentes. “Ter uma cabeça
bem-feita e não uma cabeça bem cheia”
Sendo assim, cabe ao professor
estimular a maneira científica de pensar, sensibilizando nos alunos a percepção
do mundo que nos cerca, bem como as relações entre vários conceitos e fenômenos,
de modo a formar um conjunto conexo, observando no seu cotidiano a ciência
pura, aplicada e principalmente contextualizada.
Objetivos
Os
objetivos da disciplina baseiam-se nas orientações próprias da área de Ciências
da Natureza, Matemática e suas Tecnologias conforme descritas nos PCN e nos
PCN+. Objetiva-se que durante o aprendizado na área o aluno desenvolva as
seguintes competências:
·
Saber
se informar, comunicar-se, argumentar, compreender e agir;
·
Enfrentar
problemas de diferentes naturezas;
·
Participar
socialmente, de forma prática e solidária;
·
Ser
capaz de elaborar críticas ou propostas; e, especialmente,
·
Adquirir
uma atitude de permanente aprendizado.
·
Reconhecer
e utilizar adequadamente na forma oral e escrita os símbolos, códigos e
nomenclatura da linguagem científica.
·
Ler,
articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e
representações: sentenças, equações, esquemas, diagramas, tabelas, gráficos e
representações geométricas.
·
Consultar,
analisar e interpretar textos e comunicações de ciência e tecnologia veiculadas
por diferentes meios.
·
Elaborar
comunicações orais ou escritas para relatar, analisar e sistematizar eventos,
fenômenos, experimentos, questões, entrevistas, visitas, correspondências.
·
Analisar,
argumentar e posicionar-se criticamente em relação a temas de ciência e
tecnologia.
·
Identificar
em dada situação-problema as informações ou variáveis relevantes e possíveis
estratégias para resolvê-la.
·
Identificar
fenômenos naturais ou grandezas em dado domínio do conhecimento científico,
estabelecer relações; identificar regularidades, invariantes e transformações.
·
Selecionar
e utilizar instrumentos de medição e de cálculo, representar dados e utilizar
escalas, fazer estimativas, elaborar hipóteses e interpretar resultados.
·
Reconhecer,
utilizar, interpretar e propor modelos explicativos para fenômenos ou sistemas
naturais ou tecnológicos.
·
Articular,
integrar e sistematizar fenômenos e teorias dentro de uma ciência, entre as
várias ciências e áreas de conhecimento.
·
Compreender
o conhecimento científico e o tecnológico como resultados de uma construção
humana, inseridos em um processo histórico e social.
·
Compreender
a ciência e a tecnologia como partes integrantes da cultura humana
contemporânea.
·
Reconhecer
e avaliar o desenvolvimento tecnológico contemporâneo, suas relações com as
ciências, seu papel na vida humana, sua presença no mundo cotidiano e seus
impactos na vida social.
·
Reconhecer
e avaliar o caráter ético do conhecimento científico e tecnológico e utilizar
esses conhecimentos no exercício da cidadania.
Metodologia de trabalho
O
trabalho pedagógico será desenvolvido de várias formas conforme as
particularidades de cada atividade, os recursos disponíveis no momento de sua
execução e a conveniência momentânea tendo em vista o aluno como elemento
central da atividade.
Assim,
as atividades poderão contar com um ou mais dos recursos a seguir:
·
Aulas
expositivas.
·
Discussões
em grupo.
·
Demonstrações
e atividades práticas em sala de aula.
·
Atividades
no laboratório de informática.
·
Atividades
no laboratório de ciências da natureza.
·
Atividades
individuais de fixação e treinamento.
·
Pesquisa
e discussão de textos, vídeos e outros materiais utilizando várias mídias e,
inclusive, computadores e Internet.
Recursos Didáticos
Atualmente a escola dispõe de salas
de aulas com lousa de vidro e data-show (projetor), biblioteca, TV,
videocassete, laboratório de informática e laboratório de ciências da natureza.
Conteúdo
O
conteúdo programático da primeira série do Ensino Médio seguirá os temas norteadores
sugeridos pelos PCN+ e agrupados conforme se segue:
CONTEÚDOS
BÁSICOS:
1º BIMESTRE
Introdução à Mecânica
- Cinemática
Ponto
material
Corpo
extenso
Referencial
Repouso
Movimento
Trajetória
Espaço e
Variação
de espaço
Movimento e
velocidade
Velocidade
instantânea (Limite e Derivada)
Aplicação
da derivada na física
2º BIMESTRE
Tipos
de movimento (progressivo e retrogrado)
Movimento
Retilíneo Uniforme (MRU)
Movimento
Retilíneo Uniformemente variado MRUV
Encontro
dos corpos
Velocidade
relativa
Ultrapassagens
Aceleração
escalar média e gráficos
Função horária do MRU
3º BIMESTRE
Fundamentos
da Dinâmica (FÍSICA)
- Força
Forças de contato
Forças de campo
Força vetorial
Força peso
Força normal
Força de
tração
As Leis de Newton
- A primeira lei de Newton: O principio da inércia
- A segunda lei de Newton: relação entre força e aceleração
- A terceira lei de Newton: ação e reação
4º BIMESTRE
Grandezas
Escalares e Vetoriais
·
Grandezas
da física
·
Unidades
da física
·
Múltiplos
e submúltiplos das unidades
·
Grandeza
escalar
·
Grandeza
vetorial
·
Vetor
·
Representação
de uma grandeza vetorial
·
Comparação
entre vetores
·
Adição
de vetores
·
Método
da linha poligonal
·
Método
da regra do paralelogramo
Trabalho
·
Trabalho
de uma força
·
Trabalho
da força paralela ao deslocamento
·
Trabalho
da força não paralela ao deslocamento
·
Trabalho
de uma força variável
·
Trabalho
força peso
·
Trabalho
da força elástica
·
Potencia
média
Critérios e formas de avaliação
Se o ato de ensinar e aprender,
consiste na realização em mudanças e aquisições de comportamentos motores,
cognitivos, afetivos e sociais, o ato de avaliar consiste em verificar se eles
estão sendo realmente atingidos e em que grau se dá essa consecução, para
ajudar o aluno a avançar na aprendizagem e na construção do seu saber.
Acompanhar o processo de aprendizagem através de síntese, que devem representar
não só o registro do grau de domínio dos conhecimentos, mas também incorporar a
participação dos alunos nas atividades propostas e o trabalho pelos alunos como
participantes de um grupo.
Nessa perspectiva, a avaliação assume
um sentido orientador e cooperativo, pois permite que o aluno tome consciência
de seus avanços e dificuldades, para continuar progredindo na construção do
conhecimento.
No final de cada bimestre indicamos o
rendimento do aluno, relacionada à aprendizagem do conteúdo científico e um
conceito qualitativo, relacionada com seu comportamento e atitudes de
convivência escolar.
Acredita-se também na idéia de que é
necessário que o aluno tenha a oportunidade de refazer a atividade solicitada,
se não atingido o objetivo, num primeiro momento. Não se trata da chance pela
chance, mas sim para reforçar a capacidade que o aluno envolvido pode
apresentar melhores resultados. Explicitar a crença no potencial de cada aluno
é um caminho efetivo na construção do processo da aprendizagem.
Instrumentos de Avaliação
·
Exercícios
publicados no blog da turma
·
Leitura e
interpretação de testos expostos no Blog da turma. (godofredonasestrelas.blogspot.com)
·
Pesquisas.
·
Provas
·
Relatórios
das aulas de praticas.
·
Trabalhos
diagnóstico
Critérios de Avaliação
- Participação nas discussões do conteúdo trabalhado em sala
- Comprometimento com as tarefas assumidas
- Frequência e assiduidade
- Interesse na execução de trabalhos e tarefas em grupo
- Assimilação do conteúdo trabalhado
Bibliografia Básica
ALONSO,
M., FINN, J. E. Física - Um curso
universitário. São Paulo. Editora Edgard Blücher. 1972.
ANTONIO,
J. C. et al. Coleção novo ensino médio -
Física. Campinas. Ed. Companhia da Escola. 2002.
________.
Coleção vestibular 1. Campinas.. Ed.
Companhia da Escola. 2002.
BRASIL.
Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. (DCNEM). 1999a.
________.
Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Ensino Médio. MEC/SENTEC. Brasília - MEC. 1999b.
________.
Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCNs+ Ensino Médio: orientações
educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da
Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília - MEC/SENTEC. 2002.
CANIATO,
R. O céu - Projeto brasileiro para o
ensino de física. Campinas. Fundação Tropical de Pesquisas e Tecnologia. 1978. 1v.
MARTINS,
R. de A. O universo - teorias sobre
sua origem e evolução. São Paulo. Editora Moderna. 1994.
PERELMAN,
Y. I. Física recreativa. Moscou. Foreign Languages Publishing House. 1936.
________. Astronomia
recreativa. Moscou. Foreign Languages Publishing House. 1936.
________.
Sabes Física? Moscou. Foreign
Languages Publishing House. 1936.
________.
Problemas e experimentos recreativos.
Moscou. Foreign Languages Publishing House. 1936.
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