sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

1° BIMESTRE 2019











PLANEJAMENTO ANUAL DA DISCIPLINA DE FÍSICA

PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO -

ANO LETIVO DE 2019




Introdução


         O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é um meio para se programar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação.
O planejamento faz parte da história da humanidade porque mulheres e homens sempre quiseram transformar suas idéias em realidade e isso sempre exigiu planejamento. Todos os dias enfrentaram inúmeras situações que demandam algum tipo de planejamento. Até mesmo um simples passeio envolve planejar: quanto dinheiro pretende gastar, qual o tempo que disponho, como chegarei ao lugar escolhido, levarei que tipo de lanche, quem convidarei para ir junto e outras questões mais.
Como nossas ações diárias vão se transformando em fatos rotineiros, nem nos damos conta dos diferentes planejamentos que estão embutidos nelas. Diferentemente, para realizar as atividades que fogem do dia-a-dia, precisamos pensar e estabelecer uma forma para chegar ao que desejamos. É impossível considerar todos os tipos e níveis de planejamento que são necessários às ações que realizamos. Por tudo isso, o planejamento sempre foi um instrumento importante, em qualquer setor da vida em sociedade: no governo, na empresa, no comércio, em casa, na igreja, na escola, em qualquer outro lugar.
Com o planejamento podemos definir o que queremos a curto, médio ou longo prazo. Isto significa, que tanto podemos traçar planos para a noite de hoje como para a compra de uma casa, no futuro. Além disso, o planejamento nos leva a prever situações, organizar atividades, dividir tarefas para facilitar o trabalho e até avaliar o que já foi feito.
Homens e mulheres fizeram planos desde que se descobriram com capacidade de pensar antes de agir. A arqueologia nos mostra desenhos indicando como seriam feitas construções que exigiam tarefas complicadas ou a presença de muita gente na sua execução. Com o crescimento do comércio, no início do capitalismo, as administrações das riquezas exigiram novas formas de conduta. O aumento da concorrência entre os comerciantes tornou necessário o saber prever, antecipar situações, projetar novos negócios. Com a industrialização cresceu a produtividade. Tornaram necessárias as previsões das matérias primas, as funções dos operários, os salários, o comportamento dos mercados.
A organização racional das empresas chegou à análise das relações entre os trabalhadores. Mais uma vez, o planejamento entrou em cena. Com a industrialização surgiu, também, o planejamento das vendas. No começo do século XX, o planejamento atingiu todos os setores da sociedade causando grande impacto.  Como vimos, o planejamento é uma arte que se desenvolveu para melhorar a capacidade de intervenção das pessoas na sua realidade. Na educação não é diferente. Nela o planejamento busca a intervenção mais eficiente do (a) professor (a), organizando melhor os recursos disponíveis: o tempo do (a) professor (a) e dos alunos, o espaço físico, os materiais pedagógicos disponíveis, a experiência dos alunos etc.
          Com isso, os conteúdos são planejados para estimulação do potencial de cada indivíduo como um ser capaz de construir seus próprios conhecimentos. Uma vez que, o papel do educador diante dessas perspectivas é atuar como mediador proporcionando que o educando busque respostas nos seus conhecimentos anteriores aprendidos. E se questione: o que é que eu sei sobre isso? E o que eu faço com meus conhecimentos?
          Então a ação do Professor de Física se deve voltar para identificar os conceitos prévios dos alunos; propor conflitos cognitivos, isto é, questionamentos; introduzir novas idéias capazes de esclarecer e, se possível, resolver o conflito cognitivo; proporcionando oportunidades de aplicar novas idéias em situações diferentes. “Ter uma cabeça bem-feita e não uma cabeça bem cheia”
           Sendo assim, cabe ao professor estimular a maneira científica de pensar, sensibilizando nos alunos a percepção do mundo que nos cerca, bem como as relações entre vários conceitos e fenômenos, de modo a formar um conjunto conexo, observando no seu cotidiano a ciência pura, aplicada e principalmente contextualizada.


Objetivos

Os objetivos da disciplina baseiam-se nas orientações próprias da área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias conforme descritas nos PCN e nos PCN+. Objetiva-se que durante o aprendizado na área o aluno desenvolva as seguintes competências:
·         Saber se informar, comunicar-se, argumentar, compreender e agir;
·         Enfrentar problemas de diferentes naturezas;
·         Participar socialmente, de forma prática e solidária;
·         Ser capaz de elaborar críticas ou propostas; e, especialmente,
·         Adquirir uma atitude de permanente aprendizado.
·         Reconhecer e utilizar adequadamente na forma oral e escrita os símbolos, códigos e nomenclatura da linguagem científica.
·         Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e representações: sentenças, equações, esquemas, diagramas, tabelas, gráficos e representações geométricas.
·         Consultar, analisar e interpretar textos e comunicações de ciência e tecnologia veiculadas por diferentes meios.
·         Elaborar comunicações orais ou escritas para relatar, analisar e sistematizar eventos, fenômenos, experimentos, questões, entrevistas, visitas, correspondências.
·         Analisar, argumentar e posicionar-se criticamente em relação a temas de ciência e tecnologia.
·         Identificar em dada situação-problema as informações ou variáveis relevantes e possíveis estratégias para resolvê-la.
·         Identificar fenômenos naturais ou grandezas em dado domínio do conhecimento científico, estabelecer relações; identificar regularidades, invariantes e transformações.
·         Selecionar e utilizar instrumentos de medição e de cálculo, representar dados e utilizar escalas, fazer estimativas, elaborar hipóteses e interpretar resultados.
·         Reconhecer, utilizar, interpretar e propor modelos explicativos para fenômenos ou sistemas naturais ou tecnológicos.
·         Articular, integrar e sistematizar fenômenos e teorias dentro de uma ciência, entre as várias ciências e áreas de conhecimento.
·         Compreender o conhecimento científico e o tecnológico como resultados de uma construção humana, inseridos em um processo histórico e social.
·         Compreender a ciência e a tecnologia como partes integrantes da cultura humana contemporânea.
·         Reconhecer e avaliar o desenvolvimento tecnológico contemporâneo, suas relações com as ciências, seu papel na vida humana, sua presença no mundo cotidiano e seus impactos na vida social.
·         Reconhecer e avaliar o caráter ético do conhecimento científico e tecnológico e utilizar esses conhecimentos no exercício da cidadania.

Metodologia de trabalho

O trabalho pedagógico será desenvolvido de várias formas conforme as particularidades de cada atividade, os recursos disponíveis no momento de sua execução e a conveniência momentânea tendo em vista o aluno como elemento central da atividade.
Assim, as atividades poderão contar com um ou mais dos recursos a seguir:
·         Aulas expositivas.
·         Discussões em grupo.
·         Demonstrações e atividades práticas em sala de aula.
·         Atividades no laboratório de informática.
·         Atividades no laboratório de ciências da natureza.
·         Atividades individuais de fixação e treinamento.
·         Pesquisa e discussão de textos, vídeos e outros materiais utilizando várias mídias e, inclusive, computadores e Internet.


 Recursos Didáticos

            Atualmente a escola dispõe de salas de aulas com lousa de vidro e data-show (projetor), biblioteca, TV, videocassete, laboratório de informática e laboratório de ciências da natureza.

Conteúdo

O conteúdo programático da primeira série do Ensino Médio seguirá os temas norteadores sugeridos pelos PCN+ e agrupados conforme se segue:
CONTEÚDOS BÁSICOS:

1º BIMESTRE

Introdução à Mecânica
  • Cinemática
Ponto material
Corpo extenso
Referencial
Repouso
Movimento
Trajetória
Espaço e
Variação de espaço
Movimento e velocidade
Velocidade instantânea (Limite e Derivada)
Aplicação da derivada na física


2º BIMESTRE

Tipos de movimento (progressivo e retrogrado)
Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)
Movimento Retilíneo Uniformemente variado MRUV
Encontro dos corpos
Velocidade relativa
Ultrapassagens

Aceleração escalar média e gráficos
Função horária do MRU


3º BIMESTRE

            Fundamentos da Dinâmica (FÍSICA)
  • Força
Forças de contato
Forças de campo
Força vetorial
Força peso
Força normal
Força de tração

As Leis de Newton
  • A primeira lei de Newton: O principio da inércia
  • A segunda lei de Newton: relação entre força e aceleração
  • A terceira lei de Newton: ação e reação


4º BIMESTRE


            Grandezas Escalares e Vetoriais
·         Grandezas da física
·         Unidades da física
·         Múltiplos e submúltiplos das unidades
·         Grandeza escalar
·         Grandeza vetorial
·         Vetor
·         Representação de uma grandeza vetorial
·         Comparação entre vetores
·         Adição de vetores
·         Método da linha poligonal
·         Método da regra do paralelogramo
Trabalho
·         Trabalho de uma força
·         Trabalho da força paralela ao deslocamento
·         Trabalho da força não paralela ao deslocamento
·         Trabalho de uma força variável
·         Trabalho força peso
·         Trabalho da força elástica
·         Potencia média

Critérios e formas de avaliação


         Se o ato de ensinar e aprender, consiste na realização em mudanças e aquisições de comportamentos motores, cognitivos, afetivos e sociais, o ato de avaliar consiste em verificar se eles estão sendo realmente atingidos e em que grau se dá essa consecução, para ajudar o aluno a avançar na aprendizagem e na construção do seu saber. Acompanhar o processo de aprendizagem através de síntese, que devem representar não só o registro do grau de domínio dos conhecimentos, mas também incorporar a participação dos alunos nas atividades propostas e o trabalho pelos alunos como participantes de um grupo.
         Nessa perspectiva, a avaliação assume um sentido orientador e cooperativo, pois permite que o aluno tome consciência de seus avanços e dificuldades, para continuar progredindo na construção do conhecimento.
        No final de cada bimestre indicamos o rendimento do aluno, relacionada à aprendizagem do conteúdo científico e um conceito qualitativo, relacionada com seu comportamento e atitudes de convivência escolar.
         Acredita-se também na idéia de que é necessário que o aluno tenha a oportunidade de refazer a atividade solicitada, se não atingido o objetivo, num primeiro momento. Não se trata da chance pela chance, mas sim para reforçar a capacidade que o aluno envolvido pode apresentar melhores resultados. Explicitar a crença no potencial de cada aluno é um caminho efetivo na construção do processo da aprendizagem.


Instrumentos de Avaliação

·         Exercícios publicados no blog da turma
·         Leitura e interpretação de testos expostos no Blog da turma.   (godofredonasestrelas.blogspot.com) 
·         Pesquisas.
·         Provas
·         Relatórios das aulas de praticas.
·         Trabalhos diagnóstico


Critérios de Avaliação

  • Participação nas discussões do conteúdo trabalhado em sala
  • Comprometimento com as tarefas assumidas
  • Frequência e assiduidade
  • Interesse na execução de trabalhos e tarefas em grupo
  • Assimilação do conteúdo trabalhado













Bibliografia Básica



ALONSO, M., FINN, J. E. Física - Um curso universitário. São Paulo. Editora Edgard Blücher. 1972.
ANTONIO, J. C. et al. Coleção novo ensino médio - Física. Campinas. Ed. Companhia da Escola. 2002.
________. Coleção vestibular 1. Campinas.. Ed. Companhia da Escola. 2002.
BRASIL. Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. (DCNEM). 1999a.
________. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. MEC/SENTEC. Brasília - MEC. 1999b.
________. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCNs+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília - MEC/SENTEC. 2002.
CANIATO, R. O céu - Projeto brasileiro para o ensino de física. Campinas. Fundação Tropical de Pesquisas e Tecnologia. 1978. 1v.
MARTINS, R. de A. O universo - teorias sobre sua origem e evolução. São Paulo. Editora Moderna. 1994.
PERELMAN, Y. I. Física recreativa. Moscou. Foreign Languages Publishing House. 1936.
________. Astronomia recreativa. Moscou. Foreign Languages Publishing House. 1936.
________. Sabes Física? Moscou. Foreign Languages Publishing House. 1936.
________. Problemas e experimentos recreativos. Moscou. Foreign Languages Publishing House. 1936.


Um comentário:

  1. Play online slots | drmcd
    Play online slots for free and 천안 출장마사지 real money. No download required. Play online slots from Drmcd to win real money at the 천안 출장샵 best 시흥 출장샵 online 의정부 출장마사지 casinos.‎Play Free Online Slots · ‎Casino Games · ‎Play Slot Machines · ‎Spades 서산 출장샵 · ‎Free Spins

    ResponderExcluir